Arre!

Mas o que querem? Que todos saltem de contentes e de alegria pelo 25 de Abril? Que todos respeitem e agradeçam esta democracia? Que todas as terriolas tenham uma rua, uma praceta, um monumento sobre o 25 de Abril? Será medalhas que querem? Será que o que querem é que todos pensem igual, em fila, punho cerrado no ar, cara de caso sério, lágrimazita a cair da emoção? O 25 de Abril foi muito importante, mas para outros portugueses é o fim do mês o dia mais importante. Porquê? Porque somos diferentes e é isso que nos enriquece.

Morreu o Boris

A importância da Vodka. Sem ela, hoje o mundo poderia ser diferente.

Armagaydeon

Há dias vi na TV um documentário sobre a nova China, nomeadamente sobre a vida de um cientista norte-americano contratado para trabalhar numa universidade chinesa. A especialidade do homem é o estudo do cérebro humano. A certa altura, o cientista confessa que a ideia mais estranha em que lhe tinha sido proposto trabalhar, baseava-se na criação de uma arma química que afectaria a libido ao ponto de, numa situação de guerra, levar a que os soldados inimigos se "entretecem" uns com os outros ao invés de combater. Dá que pensar... Mais dá que pensar o facto de não ter dito se o projecto foi para adiante...

Salvem o cravo!

Antes que o cravo se torne em espécie extinta. Se o pinheiro é protegido no Natal, pois que protejam o cravo em Abril.

Cagança e gente pequenina

Há gente que parece aquilo que não é. Foi vê-los de t-shirt à beira de um copo de cerveja a brincar com a vida. Devem ter sempre sonhado com gravatas, licores e falar sempre com ar sério e grave, mas não parecia. Depois, tiram um curso, vão para as cidades dos grandes rios e é vê-los donos do seu grande nariz. Pensavam que eram gente pequenina e agora já são gente grande. Só que a cagança não engrandece. Pode parecer que sim... mas não.

Vai tudo abaixo

A vêr. Urgente. Bate os Gato Fedorento por 15 a 0. SIC Radical sempre à frente. A intervenção em directo às portas da Universidade Independente foi fantástica.

Ségolène Royal

Pode vir a ser a futura líder da República Francesa. É a quarta via do socialismo. É muito boa. Fica bem em qualquer lado. E gosta de corridas de touros. Não se conhece curriculum, mas o que é que isso interessa? A malta quer é gente bonita na TV. Estes franceses estão muito à frente. Até a segurança social lá da terra já está mais falida que a nossa.

WRC Portugal 2007

Finalmente voltou a passar por Portugal o Campeonato do Mundo de Ralis. Deixo algumas imagens, mas também o recado de um testemunho que me foi dado este fim-de-semana, por um algarvio; depois da prova ficou muito lixo deixado para trás na serra algarvia, inclusivamente lixo identificado como sendo da organização. A corrigir.

Mentira

Um dos maiores desafios por que passei foi acabar a licenciatura. Não que fosse um fim em si mas depressa percebi que ela seria um meio, no fundo seria a cana e não o peixe. Armado da cana fui à pesca, e foi com essa cana que pesquei até hoje. Pior do que o pescador que não o é, é aquele que se diz ser e nunca foi. Pode pescar muito mas não é muito mais do que um pescador mentiroso.

Voto

Quase nunca voto em quem queria votar. Quase nunca há com quem me identifique na hora do voto. Só se vota em quem é candidato. Só é candidato quem quer. Só quer quem precisa. Ainda hoje penso que o sistema de eleição para delegado de turma é o melhor. Todos são potenciais votados e o vencedor pode sempre recusar, passando a vitória para o segundo e por aí adiante. Talvez assim se chamasse à responsabilidade alguns profissionais do bitaite.

Claques: Pessoas ou animais?

Na ressaca do último Benfica-Porto, e depois das imagens de violência nas claques, testemunhadas na TV, há agora quem responsabilize a Polícia mas também quem responsabilize o clube organizador. Ora, parte-se do princípio que o adepto de claque é inconsciente, desprovido de valores civilizacionais, portanto, irracional. Parece que é claro para todos que deixar uma claque com rédea solta leva a que os seus elementos agridam tudo e todos à sua volta. Coitadinhos. Não têm a culpa. Ali os puseram e ali fizeram o que sabem fazer: violência. Daqui até serem puras bestas animalescas não faltará muito. Ou mesmo nada.

Solução para os problemas energéticos do país

Compramos 2 centrais nucleares aos espanhóis, pomos lá engenheiros ucranianos a trabalhar e, se os espanhóis refilarem muito, ameaçamos substituir os ucranianos por portugueses.