21.12.08

A 1 ano das autárquicas na Santa Terrinha


Pus-me a adivinhar o que se diz por aí:

- PSD: "Ou metem o meu filho nas listas ou não têm o meu apoio!"

- PS: "Ou metemos o Governador Civil como candidato ou nunca ganhamos"

- CDS: "Ou temos candidatos ou desaparecemos"

- CDU: "Ou é o ex-eurodeputado ou é o deserto"

- BE: "Ou aproveitamos esta maré ou, para a próxima, nem existimos"

- Independentes: "Ou temos dinheiro para campanhas ou mais vale estar quieto"

Brisanorte com bolor


Foi-me servida uma fatia de tarte com bolor na pastelaria Brisanorte. Chamei a atenção da funcionária que estava a atender à mesa. Perguntou se queria que recolhesse a fatia. Indignado, fui até ao balcão e pedi que fosse reembolsado do custo da fatia (€1,25). Assim foi; reembolsaram-me mas insistiram (sem ver) que não era bolor mas sim açúcar branco. Ora, açúcar branco com verde no meio era novidade para mim. Fui buscar a dita fatia e mostrei-a. Lá reconheceram que era bolor.

Pelo mau produto que me foi servido. Pela falta de pedido de desculpas e consequente compensação da funcionária que atendeu à mesa. E pela insistência infundada em que o erro era meu, aqui fica um testemunho negativo sobre os produtos e atendimento da Brisanorte.

3.12.08

Estás com os EUA? Tás mahal.


Encontrei um jovem indiano à porta de uma pizzaria. Enquanto fumávamos um cigarro a conversa aconteceu. Perguntei-lhe o que pensava dos recentes atentados terroristas em Bombaim. Disse-me que a culpa era dos Estados Unidos da América. Perguntei-lhe porquê. Bom falante, simpático e muito apresentável, o indiano explicou-me que, como os EUA estavam em crise queriam causar instabilidade na Índia para que as empresas indianas fossem prejudicadas...
Ainda tentei contra argumentar. Mas tinha pressa e a lavagem cerebral que lhe foi feita era muito forte.

6.11.08

Obama nas alturas


Chegou a sarvação!
Aleluia!
Obama nais artura!
Aleluia!
Barack é nosso sarvadô!
Aleluia!

Vai acabar a fome, a guerra, a inveja, o aquecimento global, o hemorroidal, a gripe e o mau-olhado.

10.10.08

Bigamia


Confesso. Sou heterossexual. Sinto-me descriminado em certos bares, galerias de arte, cinemas ou eventos culturais. Sinto-me abandonado por não haver associações financiadas pelo Estado para defender o direito à minha diferença. E ainda mais grave é que, de facto, até gosto de mulheres no plural. Sim. Sou bígamo. Sonho com o dia em que seja legal casar-me com 10 ou 20 mulheres.
Há culturas mais antigas que a nossa onde já é permitido. Enfim… vou vivendo nesta angústia de ser olhado de soslaio se, enquanto abraço o corpo belo de uma mulher, olho com prazer o corpo lindo de outra.

22.9.08

É muito texto mas é de qualidade

O ATAQUE AO "NEO-LIBERALISMO" E O BACALHAU A PATACO

«O desastre ocorrido na banca de investimento americana, da crise do subprime à falência do Lehman Brothers, passando pelas sucessivas intervenções sobre os gigantes do crédito hipotecário, a Fannie Mae e a Freddie Mac, e pela seguradora AIG, associado às crises bolsistas, tem sido pasto para inúmeros comentários. Estes são distribuídos por todo o espectro político, mas mais estridentes à medida que se caminha para a esquerda, para a esquerda socialista, já que a comunista e a extrema-esquerda alter-mundialista sempre disseram o mesmo, contra a "economia do casino", a "loucura do neoliberalismo", a "ganância das grandes empresas", a crise da regulação, a falta de intervenção do Estado no mercado, as "imperfeições do mercado", a necessidade de subordinação da "economia" à "política". E é decretado o "fim duma época", aquela em que supostamente o "neoliberalismo" triunfou impante e a abertura de outra, em que a mão pesada do Estado e dos governos vai "controlar" os mercados para lhes dar a "perfeição" que eles não têm naturalmente.
Este canto de sereia acompanha outro que também se ouve cada vez mais: o do proteccionismo. Esse clamor que se ergue contra a globalização "descontrolada", "selvagem", que ameaça a Europa de "dumping social", fazendo competir os bons e sólidos operários, com horários de 33 horas, regalias e direitos sociais, alma do "modelo social europeu", com sweatshops chinesas e indianas, onde milhões de trabalhadores vivem numa forma moderna de escravidão, exige qualquer variante do proteccionismo, fronteiras defendidas pela pauta alfandegária contra o liberalismo "selvagem".
Naturalmente, como muita gente acha, os "mercados" são maus e injustos, esquecendo-se que são os mercados que estão a acabar com o Lehman Brothers e bem, que são os mercados que estão a fazer aquilo que autores clássicos da economia liberal como Schumpeter sempre disseram que faziam, destruir, que a destruição provocada pelas crises é um mecanismo fundamental de crescimento e de inovação, de pujança do modelo económico do capitalismo. A "crise" não é o sinal da crise do liberalismo, mas sim do seu normal funcionamento, em sociedades e economias que incorporam o risco e os custos como parte do seu funcionamento normal, das regras do jogo dessa mão que Adam Smith dizia ser "invisível".
É o capitalismo cruel? Pois é, como a vida. Só que com uma diferença, os ciclos de equilíbrio e crise que sempre gerou foram aqueles que nos permitiram a enorme revolução da qualidade de vida, que desde o século XIX arrancou milhões e milhões de homens da miséria, primeiro na Europa e na América, depois na Ásia e hoje em particular na China. Obcecados pela nossa "crise", não incorporamos no nosso pensamento sobre o mundo essa verdadeira revolução na vida concreta de centenas de milhões de pessoas que se está a dar na Ásia, exactamente à custa daquilo a que, pejorativamente, chamamos dumping. E depois há uma outra verdade como um punho, que convém atirar para os olhos das sereias: não foi certamente o comunismo que fez esta revolução na vida concreta arrancada da miséria da maioria da humanidade, foi o intelectualmente vilipendiado capitalismo.
O que para mim é estranho é que nunca vi essa coisa do liberalismo, agora apodado sempre de "neo" para o separar pela palavrinha da sua tradição clássica e lhe dar os tons arrivistas da moda, ser o vencedor, o ganhador, o hegemónico, que os seus adversários dizem que foi ou que ainda é. Nunca vi o liberalismo, como ideia e como prática, ser dominante, a não ser na imaginação dos seus adversários, muito menos ter o papel de hegemonia intelectual e política que se lhe atribui. Na verdade, basta ir aos filmes de Hollywood, cheios de vilões "neoliberais", os yuppies corretores de bolsa, os inside traders, os que controlam as bolsas de mercadorias, seja do porco ou do sumo de laranja, até com Eddie Murphy, para perceber que esse período de glória do "neoliberalismo" deve ter passado ao lado da imaginação popular a não ser como prefiguração do Mal. Hollywood não fez outra coisa nestes anos de suposto apogeu "neoliberal" senão dar-nos Tio Patinhas cada vez piores.
É, nestas alturas de "crise do liberalismo", que eu me sinto mais liberal, que eu tenho mais aguda percepção de como na crítica socialista à "economia do casino" vai um preocupante pacote de restrição de liberdade para as pessoas e para as empresas, de fechamento do mundo, de paroquialismo e intervencionismo e, a prazo, muito maior mediocridade e pobreza remediada do que aquela que a queda do Lehman Brothers e dos seus parentes causa ou pode causar.
No caso português, a coisa é ainda mais alarmante, porque se mistura com o ciclo eleitoral. O que se está a passar com o "conflito" entre o Governo e as "gasolineiras", com o conveniente atiçar do "povo" contra os ricos e poderosos que lhe sugam milhões de euros para viver em plena mordomia, é, para além da encenação, um precedente perigoso para a nossa vida económica e política.
O que se passa é que o Governo do PS convive muito mal com a existência de entidades reguladoras, em particular quando elas lhe retiram a possibilidade de manipular os preços em períodos pré-eleitorais. E este "conflito" do ministro da Economia com as "gasolineiras" faz-se sob o pano de fundo ancestral da demagogia, da inveja social, o mais poderoso lubrificante do ódio popular, como se sabe. O que o ministro faz é claramente dizer que há cartel, ou conspiração para maximizar os lucros, essa tenebrosa coisa do capitalismo, e que ele e o Governo socialista nunca o permitirão. E ameaça as "gasolineiras" da fazer qualquer coisa que não se sabe o que é.
O ataque às entidades reguladoras no Governo do PS não é novo e teve um precedente com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Mas, se há fragilidade na regulação, talvez seja bom o Governo perguntar-se por que razões os seus escolhidos para estarem à frente das entidades reguladoras não cumprem no seu entender as funções para que foram nomeados - até porque, em cada nomeação para uma entidade reguladora, a imprensa dá nota de que as personalidades escolhidas são próximas do Governo. Ou será, como disse Lobo Xavier, que as fragilidades da regulação vêm do facto de as entidades reguladoras passarem o tempo a lidar com pressões do Governo para interferirem na regulamentação para darem origem a preços políticos? Porque esta é que é a questão-chave: em ano eleitoral, o Governo exige preços políticos para esconder o falhanço de muitas das suas políticas, quer por demérito próprio, quer pelo efeito, durante muito tempo deliberadamente ignorado, da crise internacional.
O "bacalhau a pataco", já muito esquecido, foi o protótipo do "preço político" e depois a República, o Estado Novo, e os governos pós-25 de Abril nunca prescindiram de interferir nos preços que entendiam, distorcendo o mercado e gerando enormes despesas que mais cedo ou mais tarde tiveram que ser pagas pelo contribuinte ou pelo consumidor. O último e mais flagrante caso foi o congelamento do preço da gasolina por Guterres-Pina Moura, com o resultado de terem deixado uma factura elevadíssima para pagar. O mesmo já fez Sócrates com o preço da electricidade, levando à demissão do presidente da ERSE e substituindo-o por uma personalidade que a imprensa colocou como mais próxima do Governo.
O ataque à regulação é mais do que um ataque à regulação - é um ataque à liberalização dos mercados que essas entidades são suposto regularem. O que mexe com o Governo e lhe causa a preocupação quanto ao domínio do "económico" pelo "político" é correr o risco de ter preços altos nos combustíveis num ano eleitoral, em que precisa de ter "bacalhau a pataco". Claro que tudo isto vive de um sofisma, porque o Governo pode efectivamente fazer baixar o preço dos combustíveis diminuindo a carga fiscal que atinge cerca de 50% do seu custo. Seria um erro, mas só mostra a hipocrisia de bramar contra as "gasolineiras", como se não se pudesse fazer qualquer coisa. E, mais ainda, o Estado detém uma parte significativa do capital da GALP (8%) que também poderia ser usado como instrumento de poder. Portanto, esta encenação por razões eleitorais, alimentada pelo retorno do discurso anticapitalista, pode fazer grandes estragos à economia, andar para trás na sua liberalização e deixar um rastro de radicalismo político. Depois queixem-se se estes rastilhos populistas da esquerda... derem votos à esquerda, ou seja, ao BE e ao PCP.»

Por Pacheco Pereira

In Público

7.9.08

A primeira prioridade prioritária de Sócrates



Sócrates defende prioridade aos países emergentes.
in Diário Económico 05-02-2007

Sócrates quer prioridade para Magreb e Médio Oriente.
in RTP 27-06-2008

Sócrates destaca prioridade das relações com Angola.
in Diário Digital 17-07-2008

José Sócrates garantiu, esta terça-feira, que a grande prioridade do Governo é o investimento na Educação.
in IOL Diário 02-09-2008

Sócrates diz que regionalização é prioridade .
in Mundopt 25-03-2006

"a prioridade das prioridades para o Governo é a construção da auto-estrada entre Bragança e Vila Real"
in SICOnline 29-02-2008

O ambiente continua a ser uma "prioridade do Governo"
in Diário de Notícias 06-06-2006

Primeiro-ministro garante que Educação é a prioridade das políticas de investimento público.
in Público 02-09-2008

Sócrates garante prioridade à linha de TGV Porto/Vigo.
in Forum Gallaecia 03-07-2006

Espanha prioridade de José Sócrates.
in Diário de Notícias 11-04-2005

Sócrates elege a qualificação como a prioridade até ao final do mandato.
in AECBP 13-03-2007

Sócrates e a “prioridade absoluta” ao IP8.
in RR 02-12-2007

Sócrates sublinha que e-Gov é uma prioridade do Governo.
in Maxideia 21-09-2007

...uma renovada prioridade ao crescimento económico e ao emprego...

...prioridade às políticas de desenvolvimento das capacidades pessoais e de igualdade de oportunidades...

O PS continuará a dar prioridade à Ciência.

...prioridade da sociedade portuguesa em investir na ciência, na tecnologia, no conhecimento e na inovação»...
in Portal do Governo 01-09-2008

2.9.08

Olh’ó favorzinho!


Todos sabemos que quando se precisa de favores recorre-se a quem detém o poder. Pede-se o favor ao presidente da Junta, ao padre, ao empresário, ao conservador, ao chefe de finanças, ao presidente da Câmara e outros do mesmo género. A novidade é que há uma localidade onde os favores são requeridos à mulher do presidente da Câmara. E resulta!

Alergia ao trabalho


Para os professores que não foram colocados e que, através dos sindicatos, choram subsídios e benesses, tenho um recado: Vão trabalhar malandros!

18.8.08

Lições (mais umas)


Os órgãos democraticamente eleitos não são democraticamente geridos.

A imbecilidade e a falta de respeito, afinal, não são censuráveis.

O berço onde se nasce traça o teu destino.

Remar contra a maré cansa.

Não ajudes quem não quer ser ajudado.


PS: Por vezes, nas ascenções e quedas, redefinimos prioridades. É aí que aquilo que antes parecia importante, simplesmente deixou de o ser. Ou seja, há certas almas que deveriam ser mandadas à Ribeira dos Milagres, mas isso perdeu importância, pois estou demasiado longe para que me chegue o cheiro.

blogosfera oureense = propaganda extrema esquerda


A blogosfera oureense é cada vez mais como a propaganda da extrema esquerda portuguesa. Enquanto que os segundos impestam murais, na primeira é a inundação de posts. Já não há pachorra!

23.7.08

Pela legalização da prostituição


Em tempos de crise anunciada todos temos de contribuir. A prostituição é uma actividade com lucros financeiros enormes. Quando exercida por livre vontade é uma actividade como outra qualquer. Legalize-se e tribute-se.

3.7.08

Robert Mugabe e a hipocrisia internacional

O auto indigitado presidente do Zimbabwe é um ditador. Há cerca de 28 anos que lidera um país amedrontado pelas suas loucuras. Torturas, perseguições, assassinatos. Vale tudo para manter o poder.
A politica internacional é uma coisa muito complexa, é certo, mas quem foram os que, ao longo de tantos anos legitimaram as atitudes deste homem? Alguns estarão certamente nas imagens que se seguem.


Mugabe com o Presidente da África do Sul Thabo Mbeki


Mugabe com o Presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad



Mugabe com o Presidente da Venezuela Hugo Chavez




Mugabe com o Presidente francês Jacques Chirac



Mugabe com o Primeiro-ministro chinês Wen Jiabao



Mugabe com o Primeiro-ministro britânico Tony Blair



Mugabe com o líder cubano Fidel Castro



Mugabe com a Primeira-ministra britânica Margaret Tatcher

Mugabe com o líder da Coreia do Norte Kim Il-Sung

Mugabe com o Secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan

Mugabe com o Primeiro-ministro português José Socrates



Mugabe com o Presidente dos Estados Unidos da América Bill Clinton


...e agora? Quem é que se sente com legitimidade para o tirar do poder?

Há dois Senhores que Portugal devería ouvir com mais atenção:

Medina Carreira

Silva Lopes





A libertação depois da palhaçada


Ingrid Betancourt foi candidata à presidência da Colômbia. Há seis anos foi raptada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Ontem foi finalmente libertada.
O palhaço Chavez da Venezuela andou meses a tentar a sua libertação e nada conseguiu. Foi pura propaganda. Do mesmo tipo da usada quando usou imagens suas junto com José Socrates para dizer que a Venezuela furava os bloqueios internacionais.
Ainda vi algumas notas de rodapé na televisão portuguesa onde se lia que as FARC tinham libertado reféns. Os palhaços que trabalham nos media têm destes enganos. Queriam à força tirar o mérito ao governo colombiano e à forma inteligente e pacífica como procederam à libertação destes reféns.
As FARC são uma organização terrorista e a sua ligação ao Partido Comunista Português é inegável. A presença de um stand das FARC na festa do Avante é inquestionável. O silêncio do PCP é revelador. Não me venham com coisas destas.

18.6.08

Brilhante!


A gasolina está cara? Ande menos de carro.
A carga fiscal é muito pesada? Deixe de pagar impostos.
Precisa de férias? Vá de férias.
Ganha pouco? Trabalhe mais ou melhor.
Trabalha muito? Trabalhe menos.
Não gosta do seu Presidente de Câmara? Não vote nele.
Tem fome? Coma.
...

Porquê um blog anónimo?


Porque é mais importante o conteúdo do que a forma. E porque se este blog tivesse uma face ela seria um alvo e não um interlocutor. É claro que para bom entendedor pouco bastará para saber quem está aqui a teclar mas enquanto teclante incógnito vou-me escondendo de alguns dizeres para os quais já pouca paciência tenho.

6.6.08

Clarificação da Nação


Sejamos claros:

- O PS é actualmente um partido de direita. E ainda bem! E mesmo que o não quisesse ser, a isso será sempre obrigado por força das circunstâncias internacionais. É que as fronteiras já não acabam onde começa Espanha.

- As políticas economicas aplicadas em Portugal não são, nem de perto nem de longe, liberais. A prova disso é que as maiores empresas são protegidas pelo Estado. Numa economia liberal as consequências das asneiras feitas no BCP teriam sido muito mais profundas e o Estado teria apenas que aplicar justiça ao invés de lá meter o bedelho através da Caixa Geral de Depósitos.

- O problema mais grave do meu país é o mau funcionamento do sistema de justiça. É claro que a educação, a saúde ou a agricultura são muito importantes mas um país com um sistema de justiça lento e pouco credível é um país condenado à lei da selva.

16.5.08


Fui à Staples com um tinteiro. Disse-lhes que tinha lá comprado uma multifunções à pouco tempo, e que pouco a tinha utilizado, e que agora o aparelho assinalava que estava vazio. Afinal não estava vazio. Tinha a tinta seca. Sem mais, deram-me outro novo. Nem apresentei factura da compra. Ainda há mesmo quem dê valor à palavra.

3.4.08

Lição


Por vezes a melhor forma de enfrentar é ignorar. E por vezes o passo que é dado para trás, serve somente para ganhar balanço...

1.4.08

Brevemente na sua rádio


Parece que as rádios são obrigadas a passar uma determinada percentagem de música portuguesa. Não interessa se é bom ou se é mau. É portuguesa, tem de passar. Brevemente terão de passar música portuguesa, com letras criteriosamente analisadas por um qualquer lápis azul, letras de louvor a um qualquer grande líder e música em tom de hino ou marcha. E as rádios portam-se bem, ou então lá se vai a licençasinha. Brevemente...

28.3.08

Corrupção: a entrevista


MrSleeves: Há corrupção em Portugal?
MrSleeves: Há.
MrSleeves: Muita?
MrSleeves: Sim.
MrSleeves: Onde?
MrSleeves: Em todo o lado.
MrSleeves: Já presenciou algum acto de corrupção?
MrSleeves: Já.
MrSleeves: Fez queixa?
MrSleeves: Não.
MrSleeves: Porquê?
MrSleeves: Porque pagam-me bem.
MrSleeves: Mas... foi um dos actores do acto?
MrSleeves: Não. O que quero dizer é que pagam-me bem para não arranjar problemas e se denunciasse certamente haveriam problemas.

Telemóveis nas salas de aula


A propósito de um telemóvel que agrediu uma professora com consentimento dos alunos, lembro que desde à muito são proibidas quaisquer formas de comunicação nas salas de aulas, nomeadamente faxes, telégrafos, sinais gestuais, expressões faciais, sinais de fumo, linguagem escrita ou falada. Por outro lado, o professor é motivado a utilizar as novas tecnologias, tais como o computador ligado à net, o telemóvel ao qual esquece de retirar o volume, o bip, pois tem muitos compromissos, etc... A comunicação é importante. E foi a falta de entendimento entre as partes que levou à agressão, já mil vezes televisionada, entre o telemóvel, a professora e a aluna. E depois diga-se que com uma gabardina vestida era difícil à professora ganhar a luta com o telemóvel e a aluna.

A sala de aula é uma selva, e como em qualquer selva, só sobrevivem os selvagens.

... mas o importante é socializar, integrar, não marginalizar, perdoar, esquecer. E ainda há para aí uns gajos a falar em penalizar...

23.3.08

Eu boicoto!


Já que há por aí quem não os tenha e que alegue a agenda carregada para não ir à abertura ou que não se defina face seja ao que for que lhe possa fazer comichão, eu boicoto os próximos jogos olímpicos. Os tibetanos não são menores que os timorenses. Estou-me perfeitamente a cagar para os jogos olímpicos. Não vejo, não vou ver, e se todos fizessem o mesmo deixavamos os chineses a brincar sozinhos com a sua hipocrisiazinha democrático-popular de merda.

Com isto não digo que haja heróis de um lado e vilões do outro. Digo que há que começar numa ponta, e esta é a mais óbvia.


PS: A linguagem até pode ser forte mas os bois devem ter o seu nome bem definido.

15.3.08

Curriculum Vitae


Armando Vara


Formação e experiência Académica:
2005- Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)
2004- Pós- Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)

Experiência Profissional:
2005 a 2008- Administrador da Caixa Geral de Depósitos, S.A.
2005 a 2008- Presidente do Conselho de Administração da IMOCAIXA, S.A.
2005 a 2008- Presidente do Conselho de Administração do SOGRUPO, IV- Gestão de Imóveis, S.A
2005 a 2008- Vogal do Conselho de Administração da CAIXA PARTICIPAÇÕES, SGPS, S.A
2005 a 2008- Vogal do Conselho de Administração da CAIXATEC- Tecnologias de Comunicação, S.A
2006 a 2008- Vogal do Conselho de Administração da Portugal Telecom, SGPS, S.A
2001 a 2005- Director e Director Coordenador na Caixa Geral de Depósitos, S.A.
Set/ 2000 a Dez/2000- Ministro da Juventude e do Desporto do XIV Governo Constitucional
Out/1999 a Set/2000- Ministro- Adjunto do Primeiro Ministro do XIV Governo Constitucional
1997 a 1999- Secretário de Estado Adjunto da Administração Interna XIII Governo Constitucional
1995 a 1997- Secretário de Estado da Administração Interna XIII Governo Constitucional
Deputado à Assembleia da República nas IV, V, VI e VII Legislaturas.
Vice- Presidente das Comissões Parlamentares de Equipamento Social e de Juventude.
1987/1991- Membro da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa
1989/1991- Membro da Assembleia Parlamentar da UEO
1992/1996-Presidente do Conselho de Administração da Fundação José Fontana
Vereador da Câmara Municipal da Amadora.
Membro da Direcção do Instituto da Imprensa Democrática.
Membro dos corpos sociais do Instituto Luso - Árabe de Cooperação.

... e ainda, muito importante! Amigo de longa data do Sr Pinto de Sousa.

Hipocrisia escondida


Segundo o governo chinês, é este o responsável pelos actos de violência no Tibete. Nota-se realmente o ar violento e bélico do seu semblante.

11.3.08

Para evitar confusões


Sleeves é nome índio, não de cowboy.

É bem:



Nos dias que correm, em Portugal, é bem:

- Ser do Norte e adepto do FCP;

- Ser socialista e republicano;

- Ser heterossexual e feminista;

- Ser doutor ou engenheiro;

- Ter um carro a gasóleo;

- Ter uma grande casa;

- Jogar na PlayStation;

- Ir à festa do Avante e a todos os festivais de música;

- Apreciar música cantada por castrati;

- Não opinar sobre a imigração;

- Dizer mal dos funcionários públicos;

- Dizer mal da igreja católica;

- Dizer mal;

- Não ter opinião sobre assuntos fracturantes;

- Ser ecologista e vegetariano;

- Passar férias no frio;
- Ser militante do BE;

... bem... fartei-me... se continuasse ainda entrava em estado de depressão. O meu país é um país de preconceituosos. Ou se pensa como a maioria ou mais vale estar calado e evitar o preconceito.

19.2.08

Assaltam-se-me questões do caraças


O que significa quando uma criança de meses adormece profundamente a ouvir a entrevista de ontem ao Sr Pinto de Sousa?

18.2.08

Mas.... mas...?


Ainda há quem conheça este blog? Ainda há quem o leia? E o perigo de lúcidez? E os perigos de loucura? E a rotulagem social? Cuidado. Este blog pode ser perigoso se mal manuseado.

30.1.08

Não fui eu, foi ele!


O novo bastonário da ordem dos advogados aponta o dedo a políticos que, segundo diz, estão envolvidos em crimes de corrupção e actos pouco éticos. Tem razão. Faltou apenas dizer que muitos desses tais políticos são... advogados. E que os que não o são, usam os serviços de... advogados. Senhor bastonário: comece por limpar a sua casa que a dos outros agradece.

24.1.08

A blogosfera inútil como a minha


Não sei se está bem

que haja um blog chamado Ourém

que mais não tem

do que alguém

chamado Luis.

Para blog com nome de cidade e Concelho é pouco…


Para os outros de Ourém

que não pensam assim também

o versado no blog fica aquém

do Concelho que é deles também.

Para blog com nome de terra é mouco...

11.1.08

Ainda não me calarão


Suas Exªs querem ser tratados por Suas Exªs. Não importa que de excelência pouco ou nada tenham. Nesta república de títulos institucionais, a forma como se diz sobrepõe-se ao conteúdo. É a lógica do cliente mal servido mas bem atendido. E se discordo? Discordo e paciência. As pessoas valem pelo que fazem e não pelo que são.

6.1.08

Constatação


Há dias em tudo o que parecia importante deixou de o ser. E tudo o que parecia bom é ainda melhor.