28.10.05

O aborto


Antes de mais é preciso sublinhar que o título não tem nada a vêr com a imagem.
E agora vamos ao que interessa:
1. O ser humano tem direitos bem definidos.
2. A interrupção voluntária da gravidês feita em condições desumanas é inaceitável.
3. Demasiado ruído numa discussão tira o discernimento.
4. Não me parece possível uma solução consensual.
5. Todas a opiniões têm a mesma força, expressa num voto referendário.
6. A mulher grávida tem o direito de decidir mas também a obrigação de cuidar.
7. Mais 4, 8 ou 10 semanas é uma discussão sem fim enquanto não houver consenso sobre a partir de que momento existe uma vida.
8. O progenitor deve ter sempre a possibilidade de intervir no processo, mesmo que não intervenha na decisão final.
9. A questão da despenalização da IVG está dependente da definição da segunda parte do ponto 7.

E agora vamos ao que não interessa:
1. Uma sessão legislativa inicia-se com a entrada em funções de um novo Governo. A actual só terminará lá para meados de 2006.
2. Cada sessão legislativa só permite uma proposta de referendo sobre o mesmo tema.
3. Já foi feita uma proposta de referendo sobre o referido tema na actual sessão, a qual foi rejeitada pelo Presidente.
4. Uma decisão referendada só deve ser modificada através de novo referendo.
5. Um programa de Governo é mais fraco que a lei.
6. Os programas de Governo adaptam-se às necessidades à exacta medida da caça ao voto.

E isto ainda interessa menos:
1. Um governante deve conhecer bem os pontos 1, 2 e 5 do parágrafo anterior.
2. Não os conhecer revela incompetência.
3. Incompetência é incapacidade, inabilidade ou falta de idoneidade.
4. Convicções ou ideais é diferente de competência.

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