27.10.05

O meu vinho


Há bom e mau. O bom deita-se na alma e amacia o olhar, o diálogo, fecha-nos a boca por entre pensamentos que ficam só para nós. E depois há o mau. Enrola-se a língua. Vai-se o bom senso. Olhitos pequenos e, de repente, somos donos da razão. De toda a razão; da nossa e da dos outros. Porque, como o vinho e os chapéus, razões há muitas, aqui ficou mais esta. Será que a tenho?
Na dúvida, bebo a água que a figadeira agradece.

Sem comentários: